COMO PENSAR NA ILUMINAÇÃO DA SUA CASA

COMO PENSAR NA ILUMINAÇÃO DA SUA CASA

Olá gente, 🙂

Nesse espaço quero adquirir proximidade com vocês, eu gostaria que fossem meus futuros clientes. Interando com vocês, darei dicas semanais de arquitetura e interiores. Nessa semana, que é a inauguração do meu site eu quero falar sobre iluminação.


Atualmente, a tendencia é balancear a iluminção com elementos como abajures, arandelas, plafons e pendentes, auxiliando na decoração, criando atmosferas humanizadas e confortáveis visualmente para cada ambiente.

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Figura 1 – arandelas.                                                                Figura 2 – plafons.

Visto isso, o projetista deve pensar na função, estilo, atividades realizadas, objetos destacados e clima desejado do ambiente a ser iluminado. De acordo com a locação dos móveis deve-se pensar na iluminação geral centralizada em cada ambiente, na iluminação indireta – por meio de abajures ou arandelas.

Depois da locação geral de cada ponto de iluminação, devem ser detalhados os tipos de lampadas. Para o uso residencial, existem basicamente 5 tipos de lampadas. vejamos as principais características de cada uma.

  • LAMPADAS INCANDESCENTES – mais antigas, gastam muita energia gerando pouca luz. Por essa razão, estão sendo substituídas pelas lampadas Fluorescentes.

  • LÂMPADAS FLUORESCENTES – as mais conhecidas e indicadas para o uso residencial e comercial, apresentam alta eficiência e baixo consumo de energia. Existem lâmpadas fluorescentes com diferentes cores de luz, não emitem calor, boa reprodução de cores dos objetos.

      

  • LÂMPADAS HALÓGENAS  – são incandescentes adicionadas de halogêneo (bromo ou iodo). Utilizadas para destacar objetos ou uma determinada área, apresentando facho de luz definido e dando destaque aos objetos. Podem ser utilizadas em pendentes, lustres e em spots embutidos. Sua luz é amarelada, ótima reprodução de cores, emitem calor, possuem durabilidade maior que as demais incandescentes;

  •  LED´s (Lighting Emitted Diodes) Consideradas as  mais modernas, convertem energia elétrica diretamente em energia luminosa, através de pequenos chips. Consumo de energia muito baixo, apresentando uma vida extremamente longa; e precisam de transformadores para converterem a energia. Estão substituindo as lâmpadas fluorescentes no uso residencial.

  • FIBRA ÓTICA –  filamento de vidro ou de elementos poliméricos utilizado para transmitir a luz. Por isto, a iluminação com fibra óptica é considerada econômica, de baixa manutenção e segura. Cria efeito interessante na decoração. Ideal para iluminação de efeito, em detalhes arquitetônicos, forro de gesso, painéis, móveis / nichos, jardins, piscinas e em vitrines de lojas. Garante maior liberdade na criação de efeitos luminotécnicos. Boa opção para substituir o neon.

 

                   

Essa iluminação fica interessante em sancas, como mostra a foto a seguir:

 

Depois desse parenteses sobre tipos de lâmpadas, podemos voltar ao projeto de iluminação. A luz fria tem aparência azulada ou branca e a luz quente amarelada, sendo esse conceito independente dos tipos de lâmpadas. A luz fria é indicada para áreas de serviços, cozinhas e ambientes de trabalho; e a quente para atividades de leitura ou relaxamento como assistir televisão , por exemplo.

Para se destacar objetos, vegetação, paredes coloridas ou decoradas, entre outros, são utilizadas com mais frequência as lâmpadas halógenas ou dicróicas, reproduzindo reflexão boa e fidelidade das cores, causando uma variação somente no facho de luz e potência.

Na sala de estar é interessante uma luz principal adicionada ao uso indireto de abajures ou pendentes. As sancas com iluminação embutida também dão aos ambientes de estar maior classe.

Nos quartos, a iluminação indireta – direcionada ao teto ou à parede e não ao usuário – é ideal. Uma iluminação exclusiva para a leitura perto da cama é importante e pode ser feita por meio de abajur, arandela ou colunas com luz direcionada.

Na sala de jantar, as luminárias pendentes no centro da mesa destacam o ambiente. é importante que essa luz não esquente o ambiente, existem luminárias que emitem menos calor.

A iluminação para o espelho do banheiro deve ser de cor quente e aplicada nas laterais do espelho e não no teto, com o intuito de não gerar sombras.

Concluo texto com segredos que recomendo e nao recomendo para sua iluminação eficiente dos ambientes:

RECOMENDO:

  • Utilize a iluminação de acordo com a disposição dos seus móveis;
  • Equilibre a luminosidade conforme as cores da decoração. Um ambiente escuro, por exemplo, precisa de mais luz;
  • Defina  a iluminação de cada ambiente de acordo com a sua finalidade;
  • A iluminação pode ser difusa – se espalhando nos ambientes (plafons, abajures, lustres) – ou focada, direcionando e valorizando uma região – paredes decoradas ou móveis.

NÃO RECOMENDO:

  • Misturar florescentes e halógenas em um ambiente, por terem diferentes tonalidades;
  • Não verificar a tensão e fiação da sua residência antes de modificar as luminárias e o forro. Procure um eletricista!
  • Colocar pendentes em corredores ou lugares de passagem, prefira os balizadores ou até mesmo os plafons;
  • Colocar pendentes em lugares abertos, pois balançam com o vento e são danificados.

Gostaram das dicas? Comente aqui! 🙂

 

 

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